22 de nov. de 2010

A invocação a Maria não está nas origens do cristianismo



 

O Cristianismo tem as suas origens nas raízes judaicas de Abraão, Isaque e Jacó. Para qualquer cristão da Igreja primitiva, o cristianismo não era uma outra religião, mas sim o desembocar natural de todas as promessas que Deus fizera no Velho Testamento acerca da vinda do Messias.

 Foi de lá daquelas origens que o cristianismo veio. Ele veio do judaísmo e quem lê o Velho Testamento nota o zelo de Deus contrário à invocação de quem quer que seja. Não há nenhum "São Moisés" e nenhum "São Isaías", também não há "São Samuel" e não há registro de nenhum "São Davi". Era simplesmente inconcebível rezar para Davi, ou Ezequiel ou invocar a ajuda de qualquer santo defunto. Além disso, quem lê o Velho Testamento vai perceber a tradição divina contrária a QUALQUER TIPO DE, IMAGEM OU ESCULTURA usado como objeto de devoção ou representação de pessoas que estão com Deus.
O Senhor manifesta a mais drástica repulsa contra qualquer forma de invocação de mortos ou representação de imagens.
 Pergunto a você, Deus mudou?
 O que era inaceitável, agora passou a ser?

 O fato do Senhor dizer claramente "NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA NEM DE COISA ALGUMA EM CIMA DO CÉU... NÃO AS ADORARÁS", perdeu a validade?

 Daí vem alguns queridos irmãos católicos a dizer que não é adoração... é somente a imagem de alguém querido que se quer lembrar.
Mas para isso é dada essa ênfase tão grande a Maria?
A senhora é levada em inúmeras procissões, fazem-lhe festas, consagram-lhe catedrais suntuosas, oferecem a ela o símbolo da realeza - como fez a família real portuguesa há séculos - dão a ela (mas não a CRISTO) uma data oficial e comemorativa com o título de padroeira... Não é estranho para você que os apóstolos em nenhum lugar dizem que faziam isso?
Não é estranho que nunca ensinam coisas como essas?
A ênfase exagerada de hoje é um contraste com a completa ausência e falta de importância dada a esse assunto pelos apóstolos.

 Eu prefiro ser fiel a essa tradição mais antiga.


Pastor Marcelo Almeida.



Eu trouxe esse pequeno pássaro,pois quero que você veja como ele é pequeno na minhas mãos.
Muitas pessoas nunca saem da posição em que se encontram porque seus problemas são como esse pássaro,não são suficientemente grandes,a ponto de impulsioná-las para a frente.

Muitas vidas são desperdiçadas em meio a lutas pequenas,que não passam de batalhas confortáveis,as quais se repetem indefinidamente.
Quero dizer,que a pessoa que está disposta,decidida a deixar uma marca neste mundo,é necessário que se levante acima das“picuinhas”e insignificâncias que têm impedido a tantos de alcançar a plenitude do seu potencial.
Arrisque-se,assuma alguns desafios com conteúdo,e eles irão fatalmente arrastar você a grandes realizações.
Seu problema é grande?
Dê boas-vindas aos grandes problemas,pois são neles que estão suas melhores oportunidades.

Lembre-se que a oração tem asas e voa direto ao trono de Deus.

11 de nov. de 2010

Eu os tirei do Egito e os levei para o deserto - Ez 20:10


              A palavra “deserto” vem do latim desertu e significa “lugar solitário” ou “de solidão”


         O povo de Israel enfrentou o deserto em sua caminhada à terra prometida.
 Curiosamente o deserto surge na vida dos israelitas após 400 anos de escravidão egípcia e tem a duração de 40 anos. O trajeto do Egito à Canaã, terra prometida por Deus aos filhos de Israel, levaria no máximo 40 dias para ser completado. Mas Israel levou 40 anos. Quem foi o responsável por tamanho equívoco? Moisés? Os seus auxiliares? A falta de um bom GPS?
         Primeiramente, não se tratou de um equívoco, mas de uma experiência criada propositalmente; e não teve nada a ver com falha humana, nem com ação maligna, mas com o próprio Deus.
         Centenas de anos após a vivência dessa experiência, Deus chama o profeta Ezequiel e revela:

“Você sabe quem estava por detrás daquele aparente equívoco que levou Israel para o deserto, depois de 400 anos de Egito? Eu mesmo. Fui eu quem levou Israel para o deserto. Eu estava vendo as abominações que eles estavam cometendo e precisava deixá-los cara-a-cara comigo, fazê-los passar debaixo do meu cajado (objeto que simboliza o cuidado e a orientação pastoral) e se sujeitarem à disciplina da aliança que foi estabelecida entre nós” (Paráfrase de Ezequiel 20).

         Interessante é observar que o povo murmurou contra Moisés e o acusou de ser o responsável por toda aquela experiência desértica. Muitos se lembraram das cebolas do Egito, com forte expressão de saudade. Eles não conseguiam discernir, e não podiam discernir, porque eram carnais, que a experiência do deserto não tinha a ver com Moisés, mas com Deus.
         Sabemos que a geração que entrou em Canaã não foi a mesma que saiu do Egito, pois a geração que deixara o Egito morreu no deserto em virtude de terem murmurado contra o Deus Eterno.

         Quando enfrentamos momentos difíceis, é comum perguntarmos por que os estamos experimentando; queremos encontrar uma razão, algo que explique o que estamos passando. Contudo, quando lemos o capítulo 20 do livro do profeta Ezequiel e vemos a experiência de Israel no deserto, provocada pelo próprio Deus, discernimos que muitos momentos de provação nos são permitidos, não para o nosso sofrimento, mas para o nosso crescimento.
 É que chamamos de “desertos necessários”.
         É um paradoxo. Mas nenhum de nós amadurece emocional ou espiritualmente se tudo vai bem. Precisamos passar por momentos conflitantes para nos desenvolver como pessoas. Isso acontece desde o parto, essa experiência estranhamente dolorosa que nos tira do anonimato aconchegante do útero e nos expulsa para uma realidade estranha. Choramos. Não por causa das palmadas do médico, nem por causa da dor da primeira respiração, comparada à inalação de ácido sulfúrico. Choramos por termos perdido o lugar que nos conferia segurança e comodidade. Mas, não fosse essa dolorosa experiência, não haveria nascimento, nem crescimento, nem desenvolvimento. Apenas morte.
         Deus viu que o povo precisava amadurecer antes de adentrar a terra prometida; com efeito, Israel também precisava se livrar dos vícios adquiridos em 400 anos de escravidão. Se eles tivessem saído do Egito e entrado em Canaã, um mês e meio depois, eles teriam estragado Canaã.
         Do mesmo modo, nós. Se Deus nos abençoar no exato momento em que suplicamos, é certo que não saberemos aproveitá-las e desfrutá-las adequadamente. A imaturidade estraga as bênçãos de Deus.
         Se você está passando por um momento difícil em sua vida, não murmure, nem acuse; apenas ore e agradeça a Deus pela grande oportunidade que Ele está lhe concedendo de crescer um pouco mais
Veja cada luta ou provação como um deserto necessário em sua vida. Ao invés de perguntar “por quê?”, pergunte “para quê?”. Pois há sempre um propósito divino por detrás de cada sofrimento.

         Certa vez, Pedro disse a Jesus: “Mestre, eu não entendo o que o Senhor está fazendo?”. Jesus lhe respondeu: “O que você não compreende hoje, compreenderá amanhã” (João 13.6,7).
         Talvez você não consiga compreender as coisas que estão lhe acontecendo hoje; mas, descanse em Deus. O deserto vai passar e, se você o encarou com a humildade de quem conhece e confia em Deus, vai perceber o quanto o deserto foi necessário à sua vida.

         “Senhor, ajuda-nos a ver cada problema como uma oportunidade de crescimento e amadurecimento. Livra-nos da murmuração que nos torna amargos e mata a nossa esperança, e nos faz acreditar mais no poder do teu amor, do que no poder destrutivo das circunstâncias.
 Por Jesus, nosso Senhor e Salvador. Amém”.

1 de nov. de 2010

O Jejum

 
 


RAZÕES PARA JEJUAR

 1. O jejum como disciplina orientada pelo Espírito Santo
Jesus Cristo foi levado pelo Espírito ao deserto para jejuar - Mateus 4.2.

         2. O jejum para buscar a vontade de Deus em assuntos específicos 
   Os israelitas jejuaram para determinar a direção de uma batalha - Juízes 20.26.
 Paulo e Barnabé jejuaram para escolher anciãos - Atos 14.23.

  3. O jejum no arrependimento de pecado
Os israelitas jejuaram, arrependeram-se e deixaram falsos deuses - I Samuel 7.6.
 Davi jejuou e arrependeu-se de seu pecado - II Samuel 12.16,21, 23.
Acabe jejuou e arrependeu-se por causar a morte de Nabote - I Reis 21.27.
 Depois de ouvir a Palavra, os israelitas jejuaram e confessaram – Números 9.1-3.
 Daniel jejuou e confessou seus pecados e os de Israel - Daniel 9.3-11.
Joel promulgou o jejum para Israel para arrependimento - Joel 1.12,15.
 A população de Nínive se arrependeu com jejuns - Jonas 3.5.

      4. O jejum pela obra de Deus
Pela condição assolada de Jerusalém e pela obra do Senhor - Neemias 1.4.

     5. O jejum para libertação ou proteção de Deus
Josafá e Judá jejuaram para libertação e proteção na batalha - II Crônicas 20.3.
 Esdras e o povo jejuaram para libertação - Ester 8.21-23.
 Os judeus jejuaram por livramento após o decreto de Assuero - Ester 4.13-16.
 O povo jejuou após o livramento de Deus do plano de Hamã - Ester 9.31.

    6. O jejum para humilhar-se diante de Deus
Davi se humilhou diante do Senhor com jejuns - Salmo 69.10-13.
 
   7. O jejum como parte da adoração e do louvor
Ana adorava com jejuns e orações diariamente - Lucas 2.37.
A Igreja Primitiva jejuou e serviu o Senhor - Atos 13.2-3.

  8. O jejum no momento da aflição
Os israelitas prantearam e jejuaram a morte de Saul - I Samuel 31.13, II Samuel 1.12.
 Davi jejuou na doença de seu filho - II Samuel 12.16, 21-23.


PRINCÍPIOS PARA JEJUAR

Jejuar para uma vida mais santa, livre e justa, com mais obras - Isaias 58.6-7.
Jejuar secretamente sem ficar anunciando para todo mundo - Mateus 6.16-18.
Não jejuar para mortificação ou propósitos pessoais – Isaias 58.3-5.
Não jejuar para impressionar outros - Lucas 18.12.
Jejuar para vencer demônios que somente são vencidos com orações e jejuns - Mateus17.21,
                                                                                                                        Marcos 9.29.


O JEJUM COM ORAÇÕES É RECOMENDADO A TODOS OS CRENTES

Individualmente, a partir de uma prática regular incorporada na sua disciplina espiritual, ou sempre que se apresentar uma situação em que se faça necessária uma consagração maior, ou movido por um desejo de mais comunhão com Deus.
Comunitariamente, por ocasião dos dias especiais de jejum e oração, mas sempre em harmonia com as razões, os princípios e os textos bíblicos acima descritos.
Há diversas formas de jejum e cada pessoa é chamada ao exercício desta disciplina espiritual tão simplesmente para aprofundar sua comunhão com Deus.
 Alguns jejuam um dia, ou mais, outros apenas pulam uma refeição; o importante é perceber a correlação entre comida e amor.
 Comida nutre o corpo, amor nutre a alma.
 O jejum substitui o tempo de nutrir o corpo com comida, por um tempo de nutrir a alma com a presença e o amor de Deus.
O jejum pressupõe uma atitude interior de recolhimento, uma busca mais profunda de Deus.
Isto é: o jejum de comida não é uma mortificação, mas tem origem em um espírito tranqüilo, de poucas palavras, de poucas leituras, de pouca atividade.
Jejum não é só jejum de comida, mas também de jornais, televisão, computador e outras distrações.
É um tempo de busca direcionada, de escuta atenta, de maior disponibilidade.
 Um tempo de comunhão profunda, intencional, que se torna possível quando estamos realmente apaixonados por Deus.
 Então não temos outros desejos, senão o desejo de estar com ele, de forma profunda e plena.


Na Bíblia, a prática voluntária do jejum foi instruída na Lei (Levítico 16.29),
 observada nos dias de Jesus  (Mateus 9.14-15, Marcos 2.18-20, Lucas 5.33-35)
 e era comum entre os cristãos da Igreja Primitiva (Atos 27.9).


Amém?